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Para ajudar, Uendel deixa preferência por lateral de lado e 'aceita' o meio

Lugar cativo é uma regalia que passa longe do Majestoso. Com Paulo César Carpegiani, jogou mal, perdeu o lugar. Uendel é um exemplo disso. Um dos jogadores mais antigos do atual elenco da Ponte Preta, com mais de 100 jogos, ele foi para o banco de reservas no empate por 1 a 1 com o Vasco, na última quinta-feira. Entrou no decorrer do duelo no meio, foi bem e voltou a ser escalado na função de segundo volante na vitória por 3 a 1 sobre o Criciúma, no último domingo.

Uendel precisou se adaptar para recuperar o espaço. E não reclama. Para ajudar a Ponte a engrenar no Campeonato Brasileiro, ele deixa a preferência pela lateral de lado e se coloca à disposição do treinador para atuar em qualquer posição. Com Uendel no meio, Diego Sacoman foi o lateral-esquerdo contra o Vasco. Na sequência, Régis ocupou o setor. A última aposta foi a que mais deu certo.

- Às vezes os jogadores ficam chateados por sair do time. Não sou desta maneira. Sou profissional. O Carpegiani sabe o que é melhor para equipe. Eu estou para ajudar. Independentemente da posição, quero fazer um bom jogo e estar sempre à disposição do professor – comentou.

A presença de Uendel no meio de campo surpreendeu a torcida, mas não o elenco. Segundo Uendel, a formação foi trabalha incessantemente durante os treinos com portões fechados, na sexta-feira e no sábado.

- Ele passou o que ele queria. Deu para treinar bem para entender a função. Eu já havia atuado no jogo-treino assim contra o Audax, durante a intertemporada, e ele tinha gostado. Para esse jogo, ele precisou dessa função, e graças a Deus que deu certo – comentou Uendel.

O lateral-direito Artur, outra novidade na Macaca contra o Criciúma, aprovou a aposta de Carpegiani em escalar Uendel no meio e descartou o rótulo de ‘invenção’.

- Tanto o Uendel quanto o Régis já haviam atuado nas posições que jogaram contra o Criciúma. Então, não houve invenção nenhuma. O Paulo é um cara inteligente e sabia que poderia aproveitá-los assim – finalizou Artur.

 



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