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Após lesões, Gum e Wellington Silva esperam se firmar entre os titulares

Num elenco composto por peças de qualidade, a disputa por uma vaga entre os titulares se torna fator rotineiro. Nem sempre quem vem atuando tem a garantia de continuar entre os onze e muito menos quem está de fora deve se acomodar com a reserva. No Fluminense não é diferente, e a competitividade interna vem marcando a temporada de dois jogadores em especial: Gum e Wellington Silva.

Enquanto o zagueiro, no clube desde 2009, era considerado titular absoluto no início deste ano, o lateral-direito saiu do Flamengo, onde se destacou em 2012, para disputar a posição com Bruno, que vinha tendo uma boa sequência pelo tricolor. No entanto, ambos tiveram de conviver com um empecilho a mais na briga pela titularidade: as lesões.

Com problemas musculares na panturrilha ainda na pré-temporada, em Atibaia, Gum acabou fazendo sua estréia apenas na sétima partida do Flu na Taça Guanabara, na vitória por 3 a 1 sobre o Volta Redonda. As dores ainda retornaram às vésperas da semifinal da Taça Rio, e o camisa 3 só voltou ao time no jogo de ida contra o Emelec, pela Libertadores. Depois disso, porém, perdeu a vaga para Digão, por uma opção técnica do treinador Abel Braga.

- Se tratando de Fluminense, onde temos grandes jogadores, a competitividade é muito grande. O Abel optou por me tirar naquele momento, o Digão estava bem. A partir do momento em que eu fiz um grande Campeonato Brasileiro, ajudando a equipe a ser campeã, passei a ser mais cobrado. Quando o Abel veio falar comigo, não era porque eu estava mal, mas que eu podia render mais. Mas isso serve como um “chacoalhão”, não só para mim mas para outros jogadores – concluiu o zagueiro.

Gum voltou a equipe titular no início do Campeonato Brasileiro, mas desta vez tomando a vaga de seu ex-companheiro Leandro Euzébio. Isso, de acordo com o jogador, só evidencia a força do elenco e mostra a necessidade de mostrar serviço nos treinamentos.

- Futebol é muito dinâmico e você é cobrado a cada jogo. Eu e o (Leandro) Euzébio jogamos juntos, fomos campeões, mas sempre enaltecemos o grupo, tanto o Digão, como o Anderson e o próprio Elivélton. Sabemos que em um grande elenco você tem que mostrar o seu valor. Naturalmente quando você não vai bem, tem jogadores de qualidade esperando a oportunidade. Não existe um contrato para jogar todos os jogos, e sim para jogar pelo clube. Quem decide é o Abel, que é um grande treinador. Cabe a nós nos esforçarmos para poder entrar em campo e dar alegria para os torcedores – concluiu.

No caso de Wellington Silva, a contusão acabou brecando a evolução do jogador dentro da equipe. Cotado para ser titular no início da Taça Rio, o camisa 25 ficou afastado e só retornou na estréia do Brasileirão, quase três meses depois. Com a nova chance recebida, ele só pensa em mostrar seu valor para o comandante.

- Saí de outro rival, na expectativa de vir jogar, mas respeitando quem vinha jogando, que era o Bruno. Só que teve essa fratura chata, que me deixou chateado. Mas vinha com alegria tratar porque sabia que teria oportunidade. Tive agora e tenho que agarrar para mostrar porque vim para o Fluminense.

Wellington comentou a respeito das vaias recebidas na vitória sobre o Criciúma, seu segundo jogo consecutivo como titular no Brasileiro, e afirmou que ainda não está 100% fisicamente, mas que mesmo assim não vê problemas em ser cobrado.

- Ainda estou um pouco limitado por causa do meu tornozelo. Mas pegando sequência vou adquirindo a forma numa boa. Como eu vim de outro clube, rival do Fluminense, eu sou mais cobrado. A torcida é maravilhosa, tem direito de cobar, e eu levo numa boa. Tem que chegar e fazer o melhor, é normal. O torcedor não quer saber. Daqui para frente só vai melhorar – prometeu.

Com Wellington Silva e Gum entre os prováveis titulares, o Fluminense vai ao Couto Pereira enfrentar o Coritiba, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, às 21h (de Brasília).



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