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Esquiva domina queridinho britânico e coloca Brasil pela 1ª vez na final do boxe

 

O jovem Esquiva Falcão conseguiu no ringue dos Jogos de Londres nesta sexta-feira a façanha histórica de colocar o Brasil pela primeira vez em uma final olímpica do boxe. O pugilista do país encarou a torcida contra e eliminou o britânico Anthony Ogogo na semifinal da categoria até 75 kg. Com total domínio das ações a partir do minuto final do segundo round, ele conseguiu abrir contagens e garantiu pelo menos uma medalha de prata.

Esquiva foi o primeiro dos irmãos Falcão a tentar consumar o sonho de uma final olímpica para o Brasil. À noite em Londres, 18h em horário brasileiro, será a vez de Yamaguchi encarar a sua oportunidade de ir à decisão. O irmão mais velho desafia o russo Egor Mekhontcev na semifinal da categoria até 81 kg.Ilustre no Reino Unido por ter participado de um programa reality show na TV e por estrelar campanhas de moda, Ogogo contou com o apoio barulhento da torcida local, mas não conseguiu fazer frente ao capixaba, que triunfou pelo elástico placar de 16 a 9.

 

Nesta sexta, os dois adversários da semifinal dos médios se conheciam bem, pois já haviam se enfrentado no Mundial de 2011 no Azerbaijão, quando Esquiva eliminou o britânico Ogogo [o brasileiro foi medalha de bronze nesta competição].

O combate começou com o britânico aproveitando o calor da torcida e sendo mais agressivo. Por várias vezes, Esquiva teve de apelar a clinches para evitar levar pontos, mas também contra-atacou e conseguiu segurar o empate em 3 a 3.

No segundo giro, o capixaba conseguiu algumas boas combinações e, principalmente nos segundos finais, dominou as ações e abriu três pontos, com 6 a 3 (total de 9 a 6). Com a vantagem, Esquiva conseguiu abrir uma contagem no início no terceiro round, segurou bem a luta e confirmou o melhor resultado na história do boxe brasileiro.

Na final, o brasileiro encara o japonês Ryota Murata, que venceu o uzbeque Abbos Atoev, por 13 a 12. A disputa pelo ouro acontece às 17h45 deste sábado (horário de Brasília), com acompanhamento do Placar UOL.

Para chegar á semifinal, Esquiva Falcão Florentino havia derrotado Soltam Migitinov, do Azerbaijão, na estreia, e o húngaro Zoltan Harcsa nas quartas de final.

Até Londres, o boxe brasileiro havia conseguido como o seu maior desempenho o bronze de Servílio de Oliveira nos Jogos de 1968, na Cidade do México (categoria mosca, até 51 kg). Depois de 44 anos, Adriana Araújo foi a responsável por quebrar o jejum do país, igualando Servílio. Os irmãos Falcão também chegaram na zona de medalhas e, com isso, confirmaram a melhor campanha verde-amarela na história da nobre arte em Olimpíadas.

Antes dos irmãos Falcão, a Olimpíada deste ano já havia visto uma brasileira no pódio do boxe. Adriana Araújo foi derrotada pela russa Sofya Ochigava na semifinal da categoria até 60 kg e conquistou o bronze, livrando o país de uma espera de 44 anos por uma medalha.

VEJA A CHAVE DA CATEGORIA ATÉ 75 KG

 



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