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São Paulo para em goleiro da Católica, mas conquista empate necessário e vai à final
Apesar de muito superior tecnicamente, o São Paulo mais uma vez mostrou incompetência na hora de concluir a gol e parou na grande atuação do goleiro Toselli. Mesmo assim, o Tricolor obteve um empate por 0 a 0 com a Universidad Católica no Morumbi necessário para avançar a final da Copa Sul-Americana.
A vaga do São Paulo foi concretizada porque o Tricolor empatou por 1 a 1 na partida de ida no Chile, e no regulamento da Sul-Americana, o gol fora de casa vale mais. O São Paulo agora espera a definição da outra semifinal. Tigre-ARG e Millonarios-COL se enfrentam nesta quinta.
O São Paulo escalou o que tinha de melhor para a partida e buscou o gol desde o início contra um adversário que adiantou as suas linhas e marcou pressão para tentar surpreender como visitante.
A Universidad Católica mostrou durante o primeiro tempo outro recurso que usaria para tentar sair com a vaga para a final: a intimidação. Assim como no Chile, os cruzados apelaram para as faltas duras e conseguiram irritar os são-paulinos – o volante Denilson logo levou cartão amarelo.
Outra história do primeiro jogo também se repetiu no Morumbi: a atuação acima da média de Lucas. Com dribles desconcertantes e assistências precisas, o jogador foi o melhor do primeiro tempo e colocou Jadson por duas vezes com chances claras de gol, mas em ambas o meia não conseguiu marcar. De falta, Rogério Ceni acertou o ângulo e obrigou Toselli a se esticar para salvar a Catolica.
O goleiro da Universidad Catolica mostrou que está em boa fase contra o São Paulo a realizar duas defesas muito difíceis em chutes de Osvaldo e Luis Fabiano. Estava muito fácil para o Tricolor. “Só” faltava colocar a bola na rede, apesar de que o 0 a 0 garantia a vaga na final.
O São Paulo deixou o primeiro tempo protestando muito contra a arbitragem do venezuelano Juan Soto. Rogério Ceni, que levou cartão amarelo por reclamação, foi até o meio de campo para falar com o trio. “Toda hora é carrinho, param com carrinho. Já da pra ver que ele nao veio apitar pros dois lados”, bradou Wellington.
O São Paulo voltou no segundo tempo disposto a marcar pressão e a acuar o adversário. Mas desta vez teve dificuldade para escapar da forte e violenta marcação da Católica. Aos poucos, todos os jogadores dos cruzados eram amarelados.
Irritada com a atuação de Jadson, que buscou o jogo, mas perdeu boas chances de abrir o placar, a torcida do São Paulo (55.266 pessoas) passou a pedir a entrada do meia Paulo Henrique Ganso. O jogo caiu de ritmo e ganhou em emoção, pois um gol classificaria a Católica.
Aos 33min, Ney Franco atendeu a um pedido da torcida e colocou Ganso no lugar de Jadson. Bastou a entrada do camisa 8 no gramado para os torcedores ficarem eufóricos. O São Paulo também se inflamou e perdeu duas chances claras com Luis Fabiano e Lucas. Mas o 0 a 0 insistiu em permanecer no placar.
| São Paulo |
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0 | x | 0 |
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Universidad Católica |
| Técnico: Ney Franco | Técnico: Martín Lasarte |
