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Desportiva goleia o Espírito Santo e retorna à liderança do Capixabão

 

Com a vitória de 5 a 1 sobre o lanterna, na tarde desta sexta-feira, no Engenheiro Araripe, o time grená soma sete pontos em nove disputados

 

Foi praticamente um “esquenta” para o carnaval. No fechamento da terceira rodada do Campeonato Capixaba, a Desportiva Ferroviária quase não teve trabalho para golear o fraquíssimo Espírito Santo, que, no seu revezamento habitual, escolheu a cidade de Vargem Alta para representar em 2013 e só não perdeu o rumo de casa porque, a rigor, jamais se fixou em uma. No Engenheiro Araripe com 387 pagantes, o time grená aplicou um 5 a 1 sem fazer força, na tarde desta sexta-feira. Os gols do jogo foram de Carlos Vitor (2), David Dener (2) e Ícaro (contra). Dieguinho foi quem descontou.

Com o resultado a Desportiva Ferroviaria tornou-se a líder isolada do Capixabão. O time grená soma 7 pontos em nove disputados. Na segunda colocação está o Conilon, com seis pontos, seguido de Linhares, que também tem seis, mas saldo pior que o do Conilon (2 a 1), e de Estrela do Norte, que tem cinco pontos. De quebra, David Dener assumiu a artilharia isolada, com quatro gols.

Próximos jogos

A Desportiva Ferroviária volta a campo no sábado, dia 16, para enfrentar o Vitória-ES, no clássico da quarta rodada, com transmissão ao vivo do GLOBOESPORTE.COM/ES. A partida acontece às 16h, no Estádio Salvador Costa, do time alvianil. O Espírito Santo volta a campo no mesmo dia e horário, contra o São Mateus, em jogo que irá mandar no Estádio do Sernamby, em São Mateus, embora o time tenha fechado parceria para representar o município de Vargem Alta, onde ainda não há estádio liberado para receber jogos oficiais.

 

Tiva abre três, sem muito esforço

A partida, como de praxe, começou 15 minutos após o previsto. Com a bola rolando, o atraso ficou por conta da marcação do Espírito Santo, que simplesmente não achou o ataque grená. No primeiro minuto, Flávio Santos já entrou livre na área, mas o lance foi anulado por impedimento. Aos dois, Tatá, substituto de Helder na lateral-esquerda – o titular estava com diarreia –, fez excelente jogada. Ele tabelou com Carlos Vitor e rolou para trás. Livre na entrada da área Flávio Santos tentou de pé direito e isolou. Aos cinco, após bola erguida de falta, Léo Oliveira ajeitou de cabeça, o zagueiro David, também sozinho, testou no meio da meta. Manga espalmou.

O gol grená estava para lá de maduro. E finalmente saiu aos sete. Na entrada da área pela esquerda, Carlos Vitor percebeu David Dener invadindo sozinho pelo meio. De costas, o jovem meia passou de cobertura. David matou no peito e chutou rasteiro no canto direito: Desportiva 1 a 0. Aos 15, Carlos Vitor bateu cruzado, Manga defendeu em dois tempos. Aos 25, porém, não houve perdão. Após enfiada de bola de Renatinho e corta-luz de David Dener, Carlos Vitor bateu cruzado, no meio do gol: Desportiva 2 a 0. O mesmo Carlos Vitor ampliaria aos 42, quando recebeu completamente sem marcação, de cara para o goleiro, e com calma finalizou rasteiro no canto esquerdo: 3 a 0.

Vito Capucho, preparador de goleiros do Espírito Santo FC, foi expulso do banco de reservas (Foto: Bruno Marques/Globoesporte.com)

Era praticamente um treinamento, só que contando ponto para o campeonato. Havia espaço de sobra. Flávio Santos abusou aos 41, tentando por cobertura. Pouco antes, aos 33, um contra-ataque de três grenás contra dois marcadores também acabou desperdiçado. O 3 a 0 estava barato. Em toda a primeira etapa o Espírito Santo só chamou atenção quando Vito Capucho, que tem assinado as súmulas como preparador de goleiros, foi expulso pelo confuso árbitro Fabiano Santos. O juiz chegou a pedir intervenção dos policiais, mas Capucho, em meio a resmungos, saiu por conta própria rumo ao vestiário.

David Dener fecha a goleada e se isola na artilharia

O panorama mudou após o intervalo. Com o “jogo ganho”, a Desportiva não queria mais jogo. O time voltou “preguiçoso”. Sem ter nada com isso, o Espírito Santo começou a aproveitar-se dos espaços que ganhava de presente. Aos seis, o time de Vargem Alta atacou pela esquerda, Rato cruzou, Tubarão não completou, mas a bola sobrou na segunda trave para Dieguinho, que chutou cruzado, forte, no meio do gol. O goleiro Felipe, até então mero espectador, chegou a tocar, mas não segurou: 3 a 1. Foi o primeiro gol do time no campeonato.

Comemoração de um dos gols da Desportiva sobre o Espírito Santo (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

Mesmo displicente, a Desportiva ainda tinha chances de aumentar. Flávio Santos, aos 13, isolou mais uma, após pivô de David Dener. Esse, aos 19, também quase marcou, de cabeça. A bola passou rente à trave esquerda. Já Carlos Vitor, aos 23, perdeu gol feito. Cara a cara com Manga, ele bateu mal, e o goleiro rebateu. O quarto gol só saiu aos 25. Carlos Vitor passou para David Dener, que chutou cruzado, forte. A bola ia para fora, mas o volante Ícaro meteu o pé nela, colocando-a na rede: Desportiva, sem fazer muita força, 4 a 1.

O Espírito Santo queimou suas três substituições antes dos 30 minutos. Ronaldinho, sósia do xará gaúcho e famoso, entrou se mexendo bem no ataque. Criou boa chance, de cabeça, para Rato despediçar, aos 27. A Desportiva também perdeu mais algumas. A maior delas com Renatinho, aos 36, que entrou sozinho e chutou na rede pelo lado de fora. Para os grenás, o segundo tempo serviu mais para o técnico Mauro Soares experimentar Ricardo Paraíba, que entrou na vaga de Léo Oliveira, jogando junto com David Dener no ataque. Ainda assim, coube mais um. Aos 43, Ícaro tentou cortar, David Dener dividiu com ele, e a bola espirrada morreu na rede: 5 a 1. Aos 44, Paraíba ainda acertou a trave após leve desvio de Manga. O sexto não saiu. Mas já estava de bom tamanho.



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