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Garantido pelo presidente, Muricy diz: "Se não me sentir bem, eu saio"

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, prometeu não demitir Muricy Ramalho, mas mostrou também que está insatisfeito com o desempenho do São Paulo em 2014. Nesta sexta-feira, em entrevista no CT da Barra Funda, o técnico Muricy Ramalho respondeu às declarações de Aidar. O treinador disse que ele mesmo pedirá demissão se não estiver confortável no cargo.

- Bom, primeiro, não me asseguro em emprego. Não estou mais nessa fase. Não precisa alguém falar o que preciso fazer ou alguém chegar e me mandar embora. Se não me sentir bem, eu saio. Estamos oscilando demais. Ganhamos no Dia dos Pais (do Vitória) e, na quarta, foi aquele desastre (contra o Bragantino). Nosso time não está dando a resposta que precisa. No futebol, você precisa ganhar. Não me iludo - afirmou.

Durante a coletiva de quinta-feira, Aidar usou uma brincadeira para externar a irritação. O mandatário do Tricolor disse que a paciência estava acabando, mas foi aconselhado pela terapeuta a resistir porque o time finalmente engrenaria no prazo de duas semanas.

- Não podemos perder jogos como perdemos. Tem razão, não é só ele (que está com a paciência acabando). A paciência acaba, mas você tem de continuar. Se toda vez você perder a paciência no futebol, não tem futebol. O campeonato não acabou - ressaltou Muricy.

O treinador acredita que a cobrança pública pelo baixo rendimento do time não aumentará a pressão sobre o time e a comissão técnica. O São Paulo faz o clássico contra o Palmeiras, domingo, às 16h, no Pacaembu. O Tricolor é o quinto colocado do Brasileirão, com 23 pontos, sete abaixo do líder Cruzeiro.

- Sou realista. Temos de aceitar. O time joga o que jogou e você quer que eu fale o quê? Algumas coisas você precisa aceitar, não posso ficar bravo com críticas. Não merecíamos outra coisa. Temos de ficar quietos.



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