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Gilson empresta 'lateralidade' ao meio de campo do Criciúma

A função não é nova e as orientações não devem ser tão diferentes quanto anteriores, mas para Gilson trata-se de uma situação diferente. Em outras partidas do Criciúma na temporada, o lateral-esquerdo entrou em jogos para atuar no meio de campo. Neste sábado, diante do Vasco, em São Januário, vai ser assim, mas desde o início do confronto. Coloca os atributos de ala para enriquecer sua participação na partida da nona rodada do Campeonato Brasileiro.

- O que podemos acrescentar é a chegada. Nos casos meu e do Marlon (lateral-esquerdo titular), somos laterais de ofício e quando jogamos improvisados temos a facilidade de chegar na linha de fundo. Essa é uma vantagem. A outra é o poder de marcação. Afinal, a primeira função de um lateral é marcar. Jogando de segundo volante também tem que marcar muito – analisou o jogador.

A última vez em que o jogador foi titular ocorreu na primeira partida da final do Campeonato Catarinense, contra a Chapecoense, diante da suspensão de Marlon. Desde então, entrou em campo outras oito vezes, sempre saindo do banco de reservas, na maioria para ‘fechar o meio de campo’. Algo que não o atrapalha. Porém, deixa claro que a constante utilização desta forma não vai fazê-lo mudar de posição.

- Não me incomodo em jogar como volante. Todos nós sabemos que sou lateral e deixei isso claro. Em outros clubes já havia atuado nesta função, como volante, e o professor (Vadão, treinador do Criciúma) veio optando pela minha entrada desta forma. O bom é que estou ajudando, de uma maneira ou de outra, e entrando nos jogos. Não me incomoda, mas todos sabem que a minha posição mesmo é lateral – enfatizou.

 

Sem brincadeira

Na última quarta-feira, o Criciúma empatou em 1 a 1 com o Salgueiro, em casa, e foi eliminado da Copa do Brasil. O lance do gol rival ocorreu no fim da partida, quando o próprio Gilson tentou afastar a bola e ‘armou’ a jogada do empate. Passada uma semana, o lateral assegura que aquela falha não o incomoda mais.

- Estou tranquilo, aquilo faz parte. Fui tirar a bola, pegou no adversário e sobrou dentro da área para o atacante. Isso faz parte, em todas as profissões acontecem erros. Todos sabem que fui tentar tirar a bola, não fui brincar. Faz parte, minha cabeça está tranquila e boa. O pensamento agora é só o Brasileiro. Vamos em busca de pontos e surpreender nesta competição.



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