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Inter quer muito o recesso, mas também se preocupa com a 'ferrugem'

O Internacional conta as horas para entrar de férias. O recesso do Campeonato Brasileiro é bem-vindo no Beira-Rio para recuperar os lesionados e remontar o time titular. Mas a paralisação não agrada totalmente Abel Braga. O problema está na quantidade de dias longe dos jogos oficiais. Para o técnico, os 45 dias pode deixar muita gente enferrujada.

Parece contradição, mas na verdade não é. Abel tem se queixado das baixas nos últimos dias, uma postura inédita. Antes, o treinador tratava de valorizar o elenco. Porém os jogos em série com uma lista de desfalques que varia entre cinco e sete tirou o comandante do sério.

"Normalmente a parada é muito boa para 60, 70% das equipes. Para nós vai ser ótimo, estamos jogando sem seis ou sete titulares", disse Abel Braga.

Só que o recesso tem um outro lado da moeda. Que o Colorado considera, por estar perto da ponta do campeonato e por sentir que pode ser afetado.

"Para quem está em cima não é muito bom, quebra um pouquinho. Você chega lá em cima e naturalmente cruza um pouquinho os braços. E aí tem que voltar. Quem não está lá em cima se mobiliza. E outra, é tempo demais", afirmou o treinador.

O Internacional já tem a programação toda definida: dez dias de férias coletivas, semanas de treinos no CT do Parque Gigante e também uma viagem para Florianópolis, em um resort. Mas ainda não anunciou nenhum amistoso ou jogo-treino e Abel conta com estes compromissos.

"Por mais que você treine forte, faça amistosos, 45 dias é muito tempo", falou o treinador – já contando com os desafios durante o recesso.

Antes da parada, o Inter entra em campo neste domingo. Às 18h30min, em Macaé. Se vencer e Corinthians e Goiás não triunfarem na rodada, o Colorado pode voltar a liderança do Campeonato Brasileiro.



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