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Isla pede Chile igual aos 2 a 0 na Roja: "Sabemos o que fazer para ganhar"

Vencer a Espanha comprovou para os jogadores chilenos o que eles já diziam acreditar piamente: que são capazes de derrotar qualquer adversário. Antes de encarar o Brasil, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, neste sábado, no Mineirão, esse é o pensamento que move a equipe de Sampaoli. O lateral-direito Maurício Isla destacou a confiança do grupo, mesmo com toda a qualidade do adversário. Segundo ele, o Chile sabe o que fazer para sair vitorioso.

- Acho que temos que desfrutar da partida. O grupo está muito confiante de fazer as coisas bem. Sabemos o que fazer para ganhar do Brasil. É uma equipe muito forte, que ataca muito bem, tem um dos melhores jogadores do mundo. Mas vamos entrar como entramos contra a Espanha, que era a melhor do mundo. É uma partida de que vamos desfrutar.

Isla espera uma atuação idêntica à apresentada contra os espanhóis. Por isso, prefere não dar muita atenção à última apresentação chilena, a derrota por 2 a 0 para a Holanda, na última segunda-feira. O jogador da Juventus-ITA acredita que o duelo contra os brasileiros não terá características diferentes. Depois de sofrer com os contra-ataques de Robben e companhia, ele espera enfrentar um estilo mais parecido com o espanhol. 

- Creio que vai ser uma partida muito diferente do que foi contra a Holanda. O Brasil ataca muito bem, com os laterais. Nós estamos confiantes no grupo que temos, nos jogadores que temos. Creio que essa partida vai ser ainda maior. É um campeão que já ganhou cinco vezes, estará em casa e terá sua gente. Mas nos também teremos a nossa torcida, temos nossos torcedores aqui no Brasil.

Resta saber se o técnico Jorge Sampaoli pensa igual. A imprensa chilena cogita alterações na equipe, com o retorno de Valdivia no lugar de Francisco Silva, voltando à formação usada no primeiro jogo, contra a Austrália. Isla, no entanto, elogiou a formação com três zagueiros, como foi usada contra Espanha e Holanda.

- Para mim, não faz muita difernça. Acho que jogamos melhor com três atrás, mas isso depende do rival. Contra a Espanha jogamos no 3-5-2 porque eles têm muitos jogadores que correm pelo meio. O Brasil também tem. O Neymar se mete no meio para jogar, por isso é muito bom ter três.

Brasil e Chile jogam neste sábado, às 13h (de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte.