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Bolívar acerta saída do Inter para 2013 e puxa fila do adeus de medalhões do clube
O zagueiro Bolívar está de malas prontas para deixar o Beira-Rio em poucas semanas. Após pedir para ser preservado da reserva, e perder espaço no elenco, o jogador já alinhavou a saída do Internacional com a atual diretoria. O caso é apenas o primeiro de uma série que pode dar origem a uma limpa dos chamados medalhões do vestiário vermelho.
“O Internacional está conversando para ver qual a melhor situação para ele e também para o jogador”, disse o vice de futebol Luciano Davi, confirmando em linhas gerais que o adeus de Bolívar é questão de tempo.
Capitão na campanha êxitosa da Libertadores de 2010, Bolívar ainda não tem destino certo. Mas recebeu o aval da cúpula para procurar uma nova equipe. A missão de achar outro clube está nas mãos de seu agente, Neco Cirne. O plano original é ficar no Brasil.
A liberação de Bolívar, que tem contrato até o final de 2013, se deu por dois motivos básicos. O primeiro: pelos serviços prestados ao clube – já que ele também participou da conquista da América em 2006. O segundo por que o jogador difundiu a ideia de que foi perseguido pela torcida até quando não cometeu erros.
Atualmente Bolívar vive uma espécie de exílio no Inter. Treina normalmente, recebe em dia, cumpre a rotina, mas não joga. Na hora da convocação para as partidas ele está fora.
Além de Bolívar o Internacional pode se desfazer de outros jogadores experientes do seu grupo. O lateral esquerdo Kleber é o segundo mais próximo da saída. Nei, que chegou a ter a renovação de contrato alinhavada, é mais um caso. Ambos os atletas também vão vistos como figuras com o 'ciclo encerrado'.
D’Alessandro, mais uma vez na mira do River Plate, engorda a lista. Que ainda conta com o goleiro Renan, reserva durante toda temporada, e o volante Mario Bolatti – outro suplente.