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Zagueiro dá volta por cima após fiasco de 2006 e se aproxima de marca

Em 2006, o zagueiro Michael Umaña foi titular na pior campanha da Costa Rica em Copas do Mundo: três derrotas em três partidas. Quatro anos depois, ele esteve em campo no empate por 1 a 1 com o Uruguai, pela repescagem das eliminatórias, que deixou os Ticos fora do Mundial. No Brasil, porém, o camisa 4 tem dado a volta por cima – e em grande estilo.

Experiente, Umaña é um dos pilares da defesa costarriquenha, que só levou um gol até agora – é a menos vazada da Copa, ao lado de México e Bélgica. É, também, o vice-capitão da seleção (a braçadeira está com o atacante Bryan Ruiz) e tem sido importante na melhor campanha da Costa Rica em Mundiais, com direito a vitórias sobre dois campeões do mundo (Uruguai e Itália).

O zagueiro, um dos 10 jogadores que mais vezes defendeu a seleção, prefere deixar o passado de lado. Perto de completar 32 anos, Umaña enalteceu a história que tem sido escrita pela atual geração e o fato de as atenções do mundo do futebol terem se voltado à Costa Rica

- A Copa de 2006 já ficou para trás. Lamentavelmente, aquele Mundial não foi bom para nós, mas, agora, estamos escrevendo uma nova história e estamos contentes, trazendo os olhos do mundo para o nosso futebol. Dependemos de nós para deixar essa história maior. O que virá pela frente não será fácil – disse o defensor, que defende o Saprissa. 

Umaña ainda pode deixar, de duas formas, seu nome na história do futebol costarriquenho. Os Ticos enfrentam a Grécia neste domingo, às 17h (de Brasília), pelas oitavas de final, na Arena Pernambuco. Se a Costa Rica avançar, será a primeira vez nas quartas de um Mundial. E se ele atuar durante os 90 minutos, iguala o ex-zagueiro Luís Marín – agora auxiliar da seleção – como o jogador do país com mais minutos em Copas (540). 

- (O recorde) É algo que me toquei há alguns dias, mas penso mais no grupo, que continuemos a escrever essa história. Tomara que chegue ao recorde. Todos querem atingir marcas, mas agora, sinceramente, tenho pensado mais no que podemos fazer como grupo. Não serei mentiroso e dizer que não penso, mas é algo secundário – comentou.